segunda-feira, 21 de março de 2011

REESCREVENDO CONTOS DE FADAS NA ESCOLA...

   DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
   Os contos de fadas podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. O maniqueísmo que divide as personagens em boas e más, belas ou feias, poderosas ou fracas, etc. facilita à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou convívio social. A proposta para este trabalho foi de modificar a história original, já conhecida acrescentando a ela novos personagens. Leia e confira os resultados:
   O trabalho foi desenvolvido nas turmas de 5ª e 6ª séries da escola. 
CINDERELA E SEU FINAL INFELIZ
Era uma vez uma Cinderela feia e encalhada, que queria muito se casar com um príncipe que, por sua vez, era lindo e tinha todas as damas ao seu dispor.
Sua madrasta era tão feia como a Cinderela, odiava seu enteado, então propôs um baile para o príncipe jurar amor a uma linda donzela, mas antes da meia-noite (depois de jurar amor a alguém, tinham que se casar).
E então foi até a casa da Cinderela, uma moça simples, que chorava a toda hora, pois comera tanto na véspera que o vestido que ia ao baile se rasgou. Aceitou então a ajuda de uma senhora (a madrasta do príncipe disfarçada de bruxa-madrinha) era baixa, magra, feia, mas bem arrumada.
_ Quem é você? _ perguntou Cinderela desconfiada.
_ Sou sua bruxa-madrinha, por favor, me chame de Onilda.
_ Terá três pedidos para fazer até a meia-noite.
A Cinderela chorona pediu-lhe com uma voz extremamente irritante:
_ Primeiro, quero ser magra e linda. Segundo, quero ir ao baile com um vestido novo e, terceiro, uma carruagem com lindos cavalos brancos
A velha feiticeira disse com uma voz doce e meiga:
_ Terá tudo o que quiser, mas com uma condição:
_ Passe “tênis pé”, pois seu chulé é tão forte que quebrará o feitiço. A Cinderela contente foi para casa, no dia certo e na hora certa, a bruxa –madrinha apareceu e lhe transformou de acordo com o pedido. A alegria era tanta que a tonta da Cinderela se esqueceu de passar “tênis pé” e foi ao baile.
Bailou a noite inteira com o príncipe Estevan e em determinado momento o príncipe parou a música. Havia se decidido, estava na hora de jurar amor eterno a ela, deu-lhe como presente um par de sapatinhos de cristal. Ela tirou a sapatilha que usava para trocar pelo sapatinho de cristal. Seu chulé era tanto que desfez o feitiço.
Ela ficou gorda novamente e seu vestido estourou, deixando todos surpresos. Naquela noite, o príncipe Estevan jurou amor eterno a Barbie, uma moça de um reino distante, linda, loira e de olhos azuis. Os dois se casaram, tiveram filhos e viveram felizes para o resto de suas vidas.
O mesmo não fazer deu para dizer para a madrasta e a Cinderela. A madrasta morreu, faltando um dia para sair da cadeia, o motivo de estar lá era fazer mágica sem a permissão do rei.
A Cinderela sumiu pelo mundo contando a todos que quisessem ouvir o seu final infeliz.

Texto produzido pelas alunas Eduarda Stefanello e Jaqueline Stefanello Garlet
6ª série – 2011
Postado pela professora Vanderléia Scapin Galle
UM ACONTECIMENTO INESQUECÍVEL

Era uma vez Gepeto, um homem generoso e humilde, que tinha um filho educado e que nunca respondia para ele. Eles moravam numa cidadezinha, numa casa pequena e simples. Gepeto tinha um filho chamado Pinóquio, ele ia à escola e era muito inteligente.
Certo dia, quando Pinóquio ia voltando da escola, distraído, foi surpreendido por um extraterrestre, que o raptou e levou-o num saco para uma ilha.
Gepeto, vendo que o tempo passava e Pinóquio não chegava em casa, foi à procura dele. Procurou por toda a cidade, passou o tempo muito rápido e ele nem percebeu que já era noite. Mesmo assim, ele não desistia de procurar pelo filho que amava. Andando pelas ruas escuras, Gepeto ouviu um barulho. De repente, apareceram dois ladrões que o sequestraram. Levaram-no para o extraterrestre, que era o chefe dos ladrões.
Lá ele encontrou seu filho preso numa sala sem janela.
No dia seguinte, eles tiveram uma idéia. Cavaram no chão e fizeram um buraco até o outro lado, conseguiram fugir da ilha, pegaram um barco dos ladrões para escapar.
Eles estavam navegando, quando viram uma baleia. Ficaram surpresos. Tentaram fugir, mas não conseguiram, a baleia engoliu-os inteiros e eles foram parar no estômago da baleia.
Algumas horas depois, a baleia soltou a água que estava no estômago e os dois foram jogados para fora. Eles caíram em terra firme.
Gepeto e Pinóquio foram correndo para casa e Gepeto passou a acompanhar o filho todos os dias até a escola.


Texto produzido por Aline Cargnin e André Cargnin
6ª série                2011
Postado pela professora Vanderléia Scapin Galle




A BELA ADORMECIDA E A BANDA DE ROCK

Era uma vez uma princesa chamada Bela Adormecida. Ela estava numa cama dormindo, desacordada.
A sua mãe, a bruxa boa, chamou um príncipe para beijá-la e ela acordar. O príncipe foi e beijou-a. Ela acordou e ficou espantada quando viu o príncipe.
Acordou, levantou-se e agradeceu a ele. A bruxa ficou muito feliz com o acontecido e resolveu que os dois se casariam.
Eles concordaram e marcaram  a data do casamento. Casaram-se e um dia a princesa teve a ideia de montar um conjunto de rock. Eles fizeram uma banda. A Bruxa era a guitarrista; o Príncipe, o baterista e a Princesa, a cantora.
Assim, eles lançaram muitas músicas que fizeram muito sucesso pelo mundo todo. Eles ficaram famosos e muito ricos. E viveram felizes para sempre!!


Texto produzido por Fabrício Cargnin e Matheus Leal
6ª série                2011
Postado pela professora Vanderléia Scapin Galle



AVENTURA DE ALADIM


Era uma vez num reino no meio do deserto um jovem muito pobre que perdeu a mãe logo depois de o pai abandoná-los. Ele só deixou um simples punhal de herança ao filho.
Então, em um dia tranquilo, Aladim foi caminhar no deserto, foi aí que ele pisou em uma lâmpada que estava enterrada na areia. Ela a desenterrou e quando esfregava para limpá-la, surgiu um gênio que saiu do bico da lâmpada maravilhosa.
No começo, um se assustou do outro, mas, logo depois, tornaram-se amigos. Na volta para casa, Aladim derrubou as compras de uma moça muito bonita e gentilmente, ajuntou-as e devolveu-as para ela.
Mas, enquanto isso, os quarenta ladrões passavam saqueando o mercado e quando passavam por ali, raptaram a moça.
Aladim ficou desesperado, montou num cavalo  e segui-os até a caverna de Ali Babá.
Mas ele acabou fazendo barulho e dois homens o pegaram e, quando iam matá-lo, Ali Babá disse para pararem, pois reconheceu que Aladim era o filho, que abandonara há muitos anos. Quando falou sobre isso, Aladim não acreditou. Então, Ali Babá mostrou a ele a bainha do punhal que ele havia deixado ao filho, quando o abandonou. Aladim o perdoou e Ali Babá mandou soltar a moça.
Aladim e a moça se casaram, tiveram um menino e uma menina. E todos viveram felizes para sempre.


Texto produzido por Huelinton e Tiago
6ª série                2011
Postado pela professora Vanderléia Scapin Galle

                    
                                A AVENTURA DE JOÃO E MARIA

Era uma vez uma linda casinha de doces, que ficava num bosque encantado, perto da casa de João e Maria, mas eles não podiam sair de casa, pois seus pais não deixavam,  por isso eles não sabiam que lá fora tinha muitas coisas legais.
Então, um dia eles fugiram de casa para poder olhar o mundo lá fora, eles andaram e andaram. E para a surpresa, encontram a casinha e foram olhá-la. Olharam-na pela janela e enxergaram que havia muitos doces lá dentro.
João e Maria entraram sem saber de quem era a casinha, comeram muitos doces e voltaram para casa. Seus pais ficaram preocupados e deram um xingão neles e após, eles foram trancados dentro do quarto. Mas eles estavam decididos a ir à casinha de doces mais uma vez e, por isso, no outro dia, eles pularam a janela do quarto e voltaram para lá, foram correndo, correndo e, finalmente, chegaram.
Quando João foi abrir a porta, viu uma bruxa que os pegou e trancou-os numa jaula. Ela colocou lá também um pernil de porco assado. As crianças não suportaram a gula e, em um minuto, devoraram o pernil, só que ele estava envenenado. Eles já estavam quase morrendo, quando o pai encontrou-os. Ele lutou contra a bruxa, atirando-a para dentro do forno, trancando a porta. A bruxa saiu feito um foguete pela chaminé e nunca mais se viu a bruxa naquele lugar.
Quanto a João e Maria, seu pai levou-os para o hospital e ficaram internados por três dias, tomando soro e deitados numa cama.
MORAL:  Sempre devemos obedecer aos pais e não ter tanta gula.

Texto produzido por Gabriel Michelon Facco e Vagner Luiz Rossato
6ª série                2011
Postado pela professora Vanderléia Scapin Galle



CINDERELA

Era uma vez uma menina chamada Cinderela, ela tinha um pai chamado Augusto, ele estava doente, quando sua mulher, que era a madrasta da moça, resolveu cuidar dele. A mulher deu o remédio errado para matá-lo e fazer de Cinderela uma criada, incumbida de cuidar de todos os serviços da casa.
Passaram-se os dias e Augusto morreu. Depois disso tudo, sua madrasta mandou a Cinderela ir buscar água na fonte no meio de um bosque que ficava perto de um castelo. Ela chegou perto da fonte e uma velhinha lhe pediu um pouco de água.
_ Ei, moça, você poderia me dar um pouco de água?
_ Claro que sim, minha pobre velhinha.
_ Muito obrigada por me dar água, por isso você vai poder ir ao baile que terá no castelo mais próximo.
Quando chegou a noite, Cinderela foi à fonte procurar a velhinha, que era uma fada. Ela transformou dois camundongos em dois lindos cavalos brancos, uma abóbora em uma  carruagem e transformou o avental em um lindo vestido branco e rosa e seus chinelos em lindos sapatinhos de cristal. Então a velhinha falou:
_ Você poderá ficar até a meia-noite. Então ela chegou ao baile e o príncipe só dançava com ela. De repente ela olhou para o relógio e faltava cinco para meia-noite e saiu correndo e perdeu seu lindo sapatinho.
No outro dia, o príncipe saiu para procurar o dono do sapatinho e foi também até a casa de Cinderela. Chegando lá ele viu três lindas jovens, as três experimentaram o sapato, mas não serviu. Então, Cinderela apareceu na sala, ela calçou o sapatinho, que estava com um chulé imenso, mas serviu.
Os dois casaram-se e levaram a boa fada junto com eles e foram felizes para sempre.


Texto produzido por Bruna Stefanello e Daiana Pegoraro
5ª série                2011
Postado pela professora Vanderléia Scapin Galle




A MENINA E O PRÍNCIPE

Num reino muito distante vivia uma menina chamada Joana. Ela era muito bonita e tinha um coração muito bom. Um dia ela foi passear na floresta e encontrou uma bruxa.
Mas ela se assustou e fugiu. A bruxa gritou:
_ Espere, espere, moça! Eu não quero fazer nada de mal para você. Venha até aqui! Vamos até a minha casa para fazermos um lanche!
A menina, enfeitiçada pela doçura das palavras da bruxa, foi até a casa dela.
_ Você quer uma maçã? A bruxa perguntou.
Ela respondeu:
_ Quero, porque estou com muita fome!
Quando voltou para sua casa  ela se perdeu. E decidiu dormir um pouco na floresta.
Ela dormiu por algumas horas. Daí a pouco passou um príncipe que voltava da caçada, se apaixonou por ela e beijou-a. A menina acordou-se com o beijo.
_ Você quer se casar comigo? Disse o príncipe.
Ela respondeu:
_ Quero!
E o príncipe levou-a para o palácio. Alguns dias se passaram e os dois casaram-se. Todos do reino foram convidados para a grande festa de casamento, inclusive a bruxa. Um conjunto de rock animou a festa.
Dois anos mais tarde eles tiveram dois filhos e viveram felizes para sempre.


Texto produzido por Guilherme e Daniel Vedovatto
5ª série                2011
Postado pela professora Vanderléia Scapin Galle

                       
                          JOÃO E MARIA EM BUSCA DE UMA AVENTURA

Era uma vez um menino que se chamava João e uma menina que se chamava Maria. Os dois eram irmãos e moravam numa casinha simples, com o pai que se chamava José.
Num certo dia, João e Maria estavam indo para a escola, mas no caminho avistaram um lindo coelhinho, tentaram pegá-lo para criá-lo. Sem querer, se perderam pela floresta. Caminharam muito e era quase noite quando encontraram uma casinha de doces, o teto era coberto de chocolate e as paredes eram de machimelous.
Sem saber para onde ir, bateram na porta, mas ninguém atendeu, então entraram. Impressionada Maria falou:
_ Essa é a casa mais legal que já vi!
Com o barulho, uma bruxa má que estava no porão da casinha de doces, percebeu que havia crianças na sua casa.
A bruxa subiu correndo pelas escadas, viu as crianças comendo os seus doces. Então ela se fingiu de boazinha dando a eles um pernil assado que estava dentro do forno.
As crianças, muito assustadas, imaginaram que a bruxa era muito boa, neste instante a malvada perguntou:
_ Crianças, vocês aceitam esse pernil assado como uma forma de boas-vindas?
_ Com certeza, disse João, que estava com muita fome. O garoto não sabia que a bruxa tinha colocado sonífero no pernil assado.
As crianças comeram e logo caíram no sono. Quando acordaram estavam dentro de uma jaula. Maria tinha um grampo no cabelo, os dois espertinhos, conseguiram abrir o cadeado com o enfeite do cabelo da menina.
Aproveitando que a bruxa estava dormindo, pegaram uma panela que estava na cozinha, foram até o riacho que tinha ali perto. Eles voltaram com a panela cheia de água. Sabendo que a água poderia matara a bruxa, as crianças jogaram toda a água da panela na bruxa que estava dormindo. Quando ela acordou, ela já estava se desmanchando e logo morreu.
A casa começou a cair e João e Maria saíram correndo até avistarem a casa deles. Quando chegaram, deram um abraço em seu pai que estava preocupado com o sumiço das crianças.
Eles contaram a aventura aos pais e prometeram nunca mais saírem sozinhos.


Texto produzido por Alessandra Stefanello e Tamires Nunes Bisello
5ª série                2011
Postado pela professora Vanderléia Scapin Galle




2 comentários:

  1. Obrigado por postarem,ajudou muito valeu mesmo!!!!!♥♥♥♥

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  2. Nossa, estou participando de um projeto para reescrever um conto de fadas, eu nunca iria saber que seria tão difícil assim :(
    Parabéns as crianças que reescreveram!

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